Ocasionando episódios de cansaço e falta de ar. Ainda não se sabe por quanto tempo estes sintomas podem se estender. Médicos recomendam exercícios físicos, respeitando as limitações do momento, para que pouco a pouco o organismo recupere seu condicionamento.
Em casos mais graves, pode haver sequelas permanentes, como a fibrose pulmonar, doença crônica caracterizada pela formação de cicatrizes no tecido pulmonar, prejudicando sua eficiência nas trocas respiratórias e resultando em falta de ar e cansaço frequentes.
A lesão pulmonar também pode ser provocada pela ventilação não adequada, em pacientes intubados.
Ocorre em pacientes que passaram um longo período hospitalizados, intubados, traqueostomizados, em ECMO (sigla para “extracorporeal membrane oxygenation”, ou oxigenação por membrana extracorporal, que consiste no uso de uma máquina que realiza a função do coração e pulmões e bombeia o sangue).
Os sintomas incluem perda de força muscular, alterações da sensibilidade e da força motora por disfunção dos nervos, depressão, ansiedade, alterações cognitivas, prejuízo de memória e da capacidade de raciocínio.
Os pulmões são o “marco zero” para o novo coronavírus. Uma vez instalado nos pulmões, ele segue prejudicando outros órgãos, como o coração, o intestino e os rins, lesionando-os. Casos mais graves podem levar rins e coração à falência.
A lista de sequelas neurológicas inclui convulsões, síndrome de Guillain-Barré (provocando fraqueza muscular) e encefalite.
O aumento desenfreado da coagulação sanguínea pode levar ao bloqueio de uma via sanguínea – tromboembolismo venoso – que pode acabar causando um acidente vascular cerebral (AVC), embolia pulmonar ou a necrose de extremidades, sendo necessária a amputação.
Outras manifestações incluem:
Dores de cabeça
Dores musculares
Queda de cabelo
Perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura)
Dor no peito
Tontura
Palpitações
Depressão e ansiedade
Dificuldades de linguagem, raciocínio e memória